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    A conceptual model to approach Elder Abuse and Neglect in residential care settings

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    UID/SOC/04647/2013The purpose of this paper is to discuss a conceptual framework that analyses the relationships between organisational aspects of residential care settings and the interpersonal features of care providers and their relation with the residents´ quality of life. Based on this purpose we would like to discuss how to link long-term care and elder abuse and neglect, through a conceptual model to approach this issue, focusing on a person-centred perspective. The preliminary data were based on self-reported 41 responses of care workers and through observations of daily life practices in three nursing homes in Sintra Council (council of the Metropolitan Area of Lisbon). Therefore, these exploratory approaches were important to improve the conceptual model, due to the lack of conceptual clarification, it allowed to test the instruments and to explore some emerging issues, reveals some preliminary data about elder abuse and neglect, and risk factors. One which we highlighted was the conflicts within work teams and the work conditions of care workers because it is one of the principal factors related mainly with an inadequate care and neglect issues.publishersversionpublishe

    Simbologias em torno do processo de envelhecer e da vitimação: um estudo qualitativo

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    Este artigo tem como objetivo analisar, a partir da utilização de técnicas qualitativas (entrevistas e focus group), a heterogeneidade das atitudes e representações sociais face ao processo de envelhecimento e vitimação. Estes fenómenos são geradores de imagens estereotipadas, diferenciadas de acordo com o espaço quotidiano em que os indivíduos se posicionam socialmente. As conceções ambivalentes sobre o processo de envelhecer (doença/problema versus aprendizagem/sabedoria) e de vitimação (atos de violências e condições adversas às práticas de cuidar) constituem formas de interpretação sobre a realidade social, que é necessário compreender quando se pretende estudar o problema da violência contra as pessoas idosas.The aim of this article is to analyze, using qualitative techniques (interviews and focus group), the heterogeneity of social representations in relation to the aging process and victimization. Both phenomena imply different stereotyped images according social position occupied by individuals. The ambivalent ideas about the ageing process (disease/problem versus wisdom/learning) and victimization (violence acts and adverse conditions of family care practices) are forms of interpretation about the social reality, which is necessary to understand when we intend to study the problem of violence against the elderly. Keywords: Active ageing; Violence; Elderly people; Family context.FC

    (In) visibilidades e paradoxos na violência contra as pessoas idosas

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    O problema da violência contra as pessoas idosas não constitui um problema novo, mas ganha hoje uma maior visibilidade social. Crise da família ou a perda de alguns valores e práticas sociais, no seio da família, são alguns dos argumentos invocados para a construção social da violência contra as pessoas idosas. Se a família pode ser hoje um local de afetos e reciprocidades, também pode constituir um lugar de omissões e de violência. As perceções sociais face ao problema por parte da população em geral e os números reais obtidos através de estudos europeus de prevalência revelam desfasamentos e paradoxos. Os resultados qualitativos que apresentaremos surgem no âmbito do projeto de investigação Envelhecimento e Violência, financiado pela FCT, que tem como objetivo estimar a prevalência da violência (física, psicológica, financeira, negligência e sexual) contra as pessoas com 60+ anos na população portuguesa, caracterizando as condições de ocorrência no contexto familiar, bem como os fatores de risco associados. Na fase exploratória do estudo, e a partir de uma amostra por conveniência, analisaram-se as representações sociais que as pessoas com 60+ anos têm do fenómeno. Quais os principais atos de violência identificados? Quais os fatores de risco? Quais os circuitos institucionais da denúncia? Estas e outras questões constituíram os eixos de análise que serviram de base para a utilização da técnica de focus group. Para o efeito foram constituídos 4 grupos heterogéneos, homens e mulheres, com 60+ anos, oriundos de freguesias rurais e urbanas, na região de Lisboa. Os resultados revelaram que a questão da violência constitui um novo risco social, que se traduz no conhecimento crescente de casos (diretamente ou pelos mass media), influenciando as perceções que se constroem sobre a sua natureza e extensão. A sobrevalorização do problema gera uma visão simplificada e reduzida a uma relação interpessoal. A complexidade das relações intergeracionais obriga ao reconhecimento da ambivalência como parte integrante destas e à diferenciação entre conflito e violência. Torna-se necessário distinguir o que é um ato violento, de um ato que tem subjacente um conflito familiar, que resulta, por vezes, do processo desigual de atribuição das responsabilidades familiares ou das condições adversas que o exercício das práticas de cuidar exige. De modo a contribuir para a clarificação das fronteiras conceptuais entre conflito e violência, a perspetiva sócio-ecológica possibilita-nos um modelo teórico multifactorial, compatível com a complexidade do problema em análise e articula fatores de risco: individuais, contextuais e estruturais. A realização de estudos de base populacional que possam estimar a prevalência da violência, que hoje as pessoas idosas são vítimas, passou a ser premente no planeamento das políticas públicas que visem assegurar um envelhecimento mais saudável e seguro

    Estudo de prevalência da violência contra as pessoas idosas numa amostra de base populacional : relatório de execução

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    A violência, enquanto fenómeno emergente no atual contexto do envelhecimento demográfico, tem vindo a ganhar visibilidade crescente tanto no contexto internacional como nacional. Estudos realizados indicam a existência de especificidades, tanto ao nível da população-alvo, como do contexto em que muitos destes fenómenos ocorrem. Neste sentido, através do presente estudo pretende-se identificar e caracterizar as situações de violência física, psicológica, financeira, negligência e sexual a que se encontram sujeitas as pessoas com sessenta e mais anos (60+ anos), bem como estimar a prevalência dessas situações na população portuguesa, caracterizando as condições de ocorrência no contexto familiar, de forma a identificar fatores de risco e protetores. Para cumprir esse objetivo, foi delineada a realização de um inquérito telefónico a uma amostra de pessoas com sessenta e mais anos da população residente em Portugal Continental e Regiões Autónomas da Madeira e Açores. Este relatório de execução tem como objetivo principal apresentar alguns resultados preliminares obtidos através do inquérito telefónico bem como apresentação dos indicadores de execução, nomeadamente contactos gerados, taxa de resposta e de recusa, e tempo médio de entrevista. Descrevem-se ainda alguns aspetos relacionados com os objetivos do estudo, plano, métodos e a amostragem. Por fim, são apresentados os resultados brutos de caraterização da amostra e dos dados populacionais relativos à população com 60 e mais anos (Censos, 2011).FC

    Prevalência da violência na população portuguesa com 60+ anos

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    O projeto Envelhecimento e Violência (PDTC/CS-SOC/ 110311/2009) tem como entidade proponente o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (Departamento de Epidemiologia) e como entidades parceiras: CESNOVA da Faculdade Ciências Sociais e Humanas da UNL (CESNOVA/FCSH); Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, IP (INMLCF, IP); Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV); Instituto da Segurança Social, IP (ISS, IP) e Guarda Nacional Republicana (GNR).Fundação para a Ciência e Tecnologi

    Prevalência da violência contra as pessoas idosas: uma revisão crítica da literatura

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    Os estudos de prevalência sobre a violência contra as pessoas idosas, em contexto familiar, desenvolvidos nas três últimas décadas, especialmente na Europa e países anglo-saxónicos, não são suficientemente esclarecedores, por insuficiências na definição dos modelos teóricos e nos conceitos operatórios. Neste artigo de revisão sistemática da literatura identifica-se a diversidade de definições e desenhos de investigação, com impacto inevitável nas variações das estimativas. Também a perceção da opinião pública europeia sobre o problema colide com os baixos valores estimados. Procurar-se-á refletir sobre as razões subjacentes a essas representações e refletir criticamente sobre as estimativas dos estudos de prevalência de base populacional.Fundação para a Ciência e Tecnologi

    Estruturas residenciais para pessoas idosas

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    O objetivo deste artigo é analisar de que forma as condições de trabalho dos auxiliares de ação direta interferem quotidianamente nos cuidados que são prestados em estruturas residenciais para pessoas idosas em Portugal e que soluções a implementar de modo a dignificar os cuidados e a profissão. Este artigo baseia-se num questionário autoadministrado a 150 auxiliares e em 40 entrevistas semiestruturadas, ambos aplicados em 16 estruturas residenciais para pessoas idosas na área metropolitana de Lisboa. Os resultados revelam que a sobrecarga laboral, as más condições de trabalho, associadas à falta de formação e à excessiva rotatividade dos recursos humanos têm consequências nefastas na qualidade dos cuidados que esses profissionais prestam, mas também na sua saúde física e mental, e no emprego. A necessidade crescente de cuidados de longa-duração devido ao envelhecimento da população exigirá a melhoria das condições de trabalho, a profissionalização e a dignificação do trabalho de cuidados

    Relação entre qualidade dos cuidados e qualidade do emprego

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    UIDB/04647/2020 UIDP/04647/2020O objetivo deste artigo é analisar de que forma as condições de trabalho dos auxiliares de ação direta interferem quotidianamente nos cuidados que são prestados em estruturas residenciais para pessoas idosas em Portugal e que soluções a implementar de modo a dignificar os cuidados e a profissão. Este artigo baseia-se num questionário autoadministrado a 150 auxiliares e em 40 entrevistas semiestruturadas, ambos aplicados em 16 estruturas residenciais para pessoas idosas na área metropolitana de Lisboa. Os resultados revelam que a sobrecarga laboral, as más condições de trabalho, associadas à falta de formação e à excessiva rotatividade dos recursos humanos têm consequências nefastas na qualidade dos cuidados que esses profissionais prestam, mas também na sua saúde física e mental, e no emprego. A necessidade crescente de cuidados de longa-duração devido ao envelhecimento da população exigirá a melhoria das condições de trabalho, a profissionalização e a dignificação do trabalho de cuidados. The aim of this article is to analyse how working conditions from care workers interfere daily in the care provided in older people homes, in Portugal, and what solutions should be implemented in order to dignify care and the care worker profession. This paper is based on 150 questionnaires and 40 semi-structured interviews with care workers, in 16 Portuguese care homes, in one council in the metropolitan area of Lisbon. Findings revealed that excessive workloads and poor working conditions, coupled with high staff turnover and poor training and pay have consequences not only the quality of the care that these care workers can offer, but also their physical and mental health, job satisfaction. The high demand for social care, due to the ageing of the Portuguese population, will require better working conditions, professionalisation and the dignification of care work.publishersversionpublishe

    Envelhecimento activo : complementariedades e contradições

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    O envelhecimento activo tem sido abordado a partir de duas perspectivas bem distintas. Uma perspectiva que faz da participação económica das pessoas mais velhas a pedra angular para a própria sustentabilidade financeira do Sistema de Segurança Social e para o cumprimento da Estratégia Europeia para o Emprego (EEE) e uma outra perspectiva que faz da “actividade” no envelhecimento o elemento estruturante para a ruptura face ao envelhecimento-incapacidade. Ambas as perspectivas incorrem em contradições e ambas exigem políticas sociais coerentes e sustentadas. O envelhecimento activo, do ponto de vista da saúde, requer medidas inovadoras que promovam a participação e a optimização de estilos de vida mais activos e saudáveis que contribuam para a qualidade de vida das pessoas que envelhecem. O envelhecimento activo, como instrumento de combate às saídas precoces do mercado de trabalho, não pode ser dissociável de um conjunto de medidas que promovam a conciliação entre vida familiar e profissional.Active aging has been approached by two completely different perspectives : the first one has its focus on the economic participation of the elderly, as the angular stone for the Social Security System sustainability and for the accomplishment of the European Employment Strategy (EES). The second one focuses on “activity” as the key-element to perform a rupture with the association of ageing and incapacity. Both perspectives present contradictions and both demand for coherent and sustainable social policies. From a health perspective, active aging requires innovative interventions that promote participation and an optimization of life styles so that people have better quality of life as they age. Active aging seen as a tool to prevent an early leave of the labour market should be associated with measures that promote the conciliation between family and professional life

    «Os dois lados da moeda»

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    UIDB/04647/2020 UIDP/04647/2020Increasing longevity implies «more life years» while not guaranteeing immunity from chronic illness, incapacity and dependence, inevitably creating greater need for care (formal and informal) from the state, society and the family.The state, social policy, family and intergenerational relationships seek to respond and find solutions to the challenge that incapacity and dependency set. Dependency and family care are two concepts that tend to emerge, however they are bound by the same etymology root, signifying relations of interdependence. In order to give greater visibility to the hidden world of family care, an empirical study was carried out involving fifty-two (semi-structured) interviews with families that looked after adults with severe incapacity in the Inner Lisbon area. How do you decide to care for someone? What does organising the care process mean? What are the dynamics that are created between the various family members? How is responsibility shared? How do you describe the experience? How does mutual family support work? These and other questions were possible thanks to the sense given to everyday family life by those involved in situations of dependence. From love to duty, from justice to aversion and violence, these are some of the justifications used, making family care a complex and ambivalent process, where solidarity and conflict can coexist.publishersversionpublishe
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